Espécie de café cultivada no Brasil, originária da região do rio Konillon, no Gabão (África). Tem um trato mais rude e pode ser plantada ao nível do mar. Possui duas vezes mais cafeína que o arábica e grande resistência às pragas e doenças. No Brasil, o estado do Espírito Santo é o principal produtor do café Conilon (corruptela de Kouiliou).
O café robusta é utilizado nos blends, com o arábica, com a finalidade de conferir mais corpo a bebida, diminuir a acidez e sobretudo reduzir o custo do café torrado e moído à venda para o consumidor.
São cafés considerados de inferior qualidade, em relação aos arábicas, dentro da preferência dos consumidores, atingindo, portanto, cotações também inferiores nas operações comerciais envolvendo o produto. Sua utilização é mais comum no preparo de “ligas” ou misturas (blends), nas quais é adicionado ao café arábica, podendo compor 50% ou mais do produto final. Por possuir maior teor de sólidos solúveis que o café arábica e apresentar maior rendimento após o processo de torração, o café robusta é componente essencial nos cafés solúveis.